Nesta segunda-feira (31), entregadores de aplicativos em todo o Brasil iniciaram uma paralisação nacional de dois dias, conhecida como "Breque dos Apps". A mobilização ocorre em pelo menos 59 cidades, incluindo 18 capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.
A principal reivindicação da categoria é a melhoria das condições de trabalho e uma remuneração mais justa. Entre as demandas apresentadas pelos entregadores estão:
- Estabelecimento de uma taxa mínima de R$ 10 por entrega;
- Aumento da remuneração por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50;
- Limitação das entregas feitas por bicicleta a um raio máximo de três quilômetros;
- Pagamento integral por cada pedido em casos de entregas agrupadas na mesma rota.
As empresas de delivery, por meio da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), afirmam respeitar o direito de manifestação e que mantêm canais de diálogo abertos com os trabalhadores.
Em Mossoró, Rio Grande do Norte, ainda não há informações concretas sobre a adesão local ao movimento. No entanto, a paralisação pode afetar os serviços de entrega na cidade, assim como em outras regiões do país.
A greve levanta debates importantes sobre a precarização do trabalho no setor de aplicativos e a necessidade de regulamentações que garantam melhores condições para esses profissionais. O impacto da paralisação será acompanhado de perto nos próximos dias.
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