Uma decisão judicial tomada nesta semana reacendeu a revolta da população cearense e colocou em xeque a confiança no sistema de Justiça. A juíza Isabele Mendonça Alexandre de Freitas, da 2ª Vara do Júri de Fortaleza, determinou a soltura de três acusados de um crime bárbaro ocorrido em 2022, na Praia da Vila do Mar, onde uma mulher foi brutalmente assassinada e decapitada.
No despacho, a magistrada alegou que “não há elementos que comprovem que a eventual liberdade dos acusados causaria risco à ordem pública”. A decisão causou espanto, especialmente diante da gravidade do crime — cuja brutalidade foi amplamente divulgada à época e apontada como parte de uma disputa entre facções criminosas.
Os três homens, presos preventivamente durante a investigação, agora responderão em liberdade, apesar das acusações de envolvimento direto em um homicídio com requintes de crueldade.
A decisão judicial tem gerado fortes críticas nas redes sociais, com muitos internautas questionando se o Judiciário está realmente cumprindo seu papel de proteger a sociedade. Para especialistas, casos como este enfraquecem a sensação de segurança e podem estimular a impunidade.
Até o momento, o Ministério Público não informou se irá recorrer da decisão. Já a Defensoria Pública defendeu a medida com base nos critérios legais para a revogação da prisão preventiva.
O caso escancara a distância entre a aplicação fria da lei e o clamor da sociedade por justiça diante de crimes violentos que ceifam vidas e destroem famílias.
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