O voto do relator e a formação da maioria
O ministro Alexandre de Moraes abriu a sessão com um voto duro e enfático, defendendo a transformação de Bolsonaro e dos demais acusados em réus. Durante sua manifestação, citou Mauro Cid poucas vezes para afastar alegações de que a denúncia se baseava exclusivamente na delação premiada.
Em seguida, os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin acompanharam integralmente o relator, formando a maioria necessária para o recebimento da denúncia. Fux, que inicialmente parecia divergir, votou a favor, mas deixou margem para uma possível discordância futura.
Por fim, Zanin concluiu a votação, tornando o placar final 5 a 0.
Encerramento e próximos passos
Com a aceitação da denúncia, Bolsonaro e seus aliados agora respondem como réus no STF, o que significa que o caso avançará para a fase de instrução processual, com coleta de provas e oitivas de testemunhas.
O julgamento reforça o entendimento do STF de que houve articulação para um golpe de Estado, e o desdobramento desse processo poderá definir o futuro político e jurídico do ex-presidente.
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